(24/06/2007)

Ni Amorim volta a destacar-se

Nas sessões de treinos em que assumiu a condução do Ferrari 430 GT2 ou nos seus turnos de condução, Ni Amorim esteve, sistematicamente, entre os cinco mais rápidos do competitivo pelotão do Campeonato de Espanha de GT. O piloto nacional chegou mesmo a ser o melhor dos Ferrari, mas o colega de equipa não lhe permitiu melhor do que o 17º e 27º lugares, respectivamente, na primeira e na segunda corrida que, este este fim-de-semana, teve como palco a pista de Albacete.

A quarta prova do calendário do Campeonato de Espanha de GT não fugiu à regra das anteriores para Ni Amorim, com o colega de equipa, o alemão Ronald Severein, a inviabilizar qualquer tentativa de obtenção de um resultado. Em Albacete, seja nos treinos, como nas corridas, o piloto germânico chegou mesmo a ser o mais lento do plantel, em perfeito contraste com o português que, uma vez mais, deixou bem expresso o seu valor, naquele que é um dos mais competitivos campeonatos de GT disputados na Europa.

A história da primeira corrida do fim-de-semana resume-se à recuperação efectuada por Ni Amorim, desde o último, ao 17º lugar final. “O meu colega de equipa arrancou da cauda da grelha e entregou-me o carro na mesma posição. Não foi uma corrida fácil, tendo em conta o atraso e o número de ultrapassagens que tive de efectuar, daí que o resultado traduza isso mesmo”. 

Para a segunda corrida, as ambições não eram substancialmente diferentes, mas com o português a ter o aliciante de iniciar a corrida em luta directa com os adversários directos. “Como tinha efectuado o sexto tempo na qualificação, numa sessão marcada por uma extrema competitividade, tinha a esperança de, no meu turno, conseguir lutar por um dos lugares do pódio. As primeiras voltas mais pareceram uma corrida de ´sprint´, até ser surpreendido por um toque do Manuel Gião que me obrigou a perder várias posições! Apesar do sucedido, ainda consegui entregar o Ferrari 430 GT2 ao meu colega de equipa no quinto lugar, mas no final ele não conseguiu melhor que a 27ª posição”.

Daí que o balanço da jornada de Albacete seja marcado “pela satisfação de, nos meus turnos, ter estado sempre entre os mais rápidos, um motivo de orgulho, tendo em conta o nível do campeonato”.

O regresso do Campeonato de Espanha de GT está agendado para os dias 29 e 30 de Setembro em Valência, mas antes disso um novo desafio: o Circuito da Boavista, nos próximos dias 6, 7 e 8 de Julho, para mais uma prova do PTCC/Campeonato Nacional de Velocidade, aos comandos do BMW 320si com as cores da Baviera.

 


(17/06/2007)

Ni Amorim volta a vencer e ascende à vice-liderança do campeonato

 A candidatura ao título está relançada! Com uma vitória e um segundo lugar no Circuito da Granja do Marquês, Ni Amorim ascendeu à vice-liderança do PTCC/Campeonato Nacional de Velocidade. O portuense foi um dos grandes heróis do fim-de-semana, já que num circuito claramente desfavorável ao BMW 320si com as cores da Baviera, o piloto foi o único que conseguiu contrariar a supremacia das viaturas com tracção dianteira. Um resultado que abre excelentes perspectivas para o Circuito da Boavista, a realizar nos dias 7 e 8 de Julho.

Os 2.250 metros de perímetro eram claramente favoráveis aos tracção dianteira, até pelo facto da pista traçada na Base Aérea dos arredores de Sintra ser ocasional, logo bastante mais suja que um circuito convencional. Para além desse facto, a instabilidade das condições atmosféricas vivida nos primeiros dias também causou dificuldades suplementares, mas a tudo isso Ni Amorim respondeu com uma actuação isenta de erros e plena de determinação. A vitória na primeira corrida do fim-de-semana e o segundo lugar conquistado na segunda traduzem a excelência da sua actuação...

Quando instado a comentar a jornada da Granja do Marquês, Ni Amorim admitiu que “o balanço superou todas as expectativas, sobretudo porque nunca imaginei poder vencer. O circuito era muito desfavorável aos BMW, mas ainda assim consegui contrariar essa tendência, o que me deixa muito satisfeito. Depois dos azares de que fui vítima nas primeiras provas, os resultados estão a surgir com naturalidade e, mais do que isso, está relançada a candidatura ao título, o objectivo que persigo para esta época de regresso ao ´Nacional´ de velocidade”.

Num fim-de-semana marcado por uma extrema emoção e competitividade, a primeira corrida foi a expressão máxima dessa realidade, tantas foram as mutações nos lugares da frente, para gáudio do público que compareceu à jornada. Quando ainda faltavam cumprir sete voltas para o final, numa altura em que Ni Amorim rodava na terceira posição, a corrida foi interrompida e a oportunidade não podia ter sido mais bem aproveitada pelo portuense... No reatamento, o BMW 320si foi o mais lesto a reagir à bandeira verde, assumindo uma liderança que não mais viria a perder. O segredo do sucesso? “Uma excelente partida e um ritmo fortíssimo nas primeiras provas!”, confessou.

Na segunda corrida, Ni Amorim protagonizou a recuperação da tarde, já que apesar de partir do oitavo lugar (a grelha de partida foi estabelecida em função da classificação da primeira corrida, mas com a ordem invertida) conseguiu terminar num brilhante segundo lugar: “Foi o resultado possível, tendo em conta as lutas que tive de travar. Estou convicto que se tivesse partido mais à frente na grelha até poderia ter discutido a vitória, mas apesar de tudo estou muito contente, porque acumulei importantes pontos para o campeonato”.

No próximo mais um desafio, desta vez em Albacete, para mais uma jornada do Campeonato de Espanha de GT.


(27/05/2007)

Ni Amorim vence no PTCC e é o português mais rápido na prova do  Campeonato de Espanha de GT

Mais do que de contrastes, foi um fim-de-semana em que Ni Amorim justificou o porquê de ser um dos grandes nomes do automobilismo nacional. Repartido entre o BMW 320si do PTCC e o Ferrari 430 GT2 do Campeonato de Espanha de GT, o piloto do Porto nem assim deixou de estar em destaque. A conquista da “pole position”, a vitória na corrida inaugural do PTCC, bem como o facto de, em corrida, ter sido o mais rápido entre os 19 portugueses a participar na competição, é o balanço do Circuito ACDME 3, disputado no traçado do Estoril.

Apesar do esforço físico e, acima de tudo, mental que representou o fim-de-semana, Ni Amorim esteve ao nível dos resultados que sustentam uma carreira perfeitamente ímpar. Impôs um domínio que chegou a ser confrangedor no PTCC (vulgo Campeonato Nacional de Turismo), enquanto na prova reservada ao Campeonato de Espanha de GT, cometeu a proeza de ser o português (entre os 19 que participaram) mais rápido em corrida.

Daí que quando instado a fazer um balanço ao Circuito ACDME 3, Ni Amorim o considere “como muito positivo. Nos GT sabia de antemão que não podia aspirar a um bom resultado final, porque o meu colega de equipa é substancialmente mais lento. Resta-me a consolação de ter sido bastante competitivo. Quanto ao PTCC, finalmente consegui reunir as condições que permitiram colocar o BMW 320si devidamente afinado, daí que a conquista da “pole position”, bem como a vitória na corrida inaugural sejam reflexo do trabalho realizado. Nas próximas provas espero estar ao mesmo nível, de modo a que ainda possa ter aspirações em termos de luta pelo título”.

Em relação ao PTCC, os primeiros treinos confirmaram a disposição de Ni Amorim em vingar azares anteriores. O piloto dominou a primeira sessão de treinos livres, repetiu o resultado na qualificação e na primeira das duas corridas da jornada confirmou o momento de forma, ao dominar da primeira à última volta, estabelecendo, ainda, a volta mais rápida. Notável, sem dúvida. O regresso aos sucessos de um dos mais consagrados nomes do automobilismo nacional e de um BMW com as cores da Baviera era saudado por todos os elementos afectos à modalidade, até tendo em conta a justiça do triunfo e pena é que na segunda corrida o diferencial tenha traído as suas aspirações... É que quando já era o segundo classificado, depois de sete ultrapassagens brilhantes, o piloto foi obrigado a desistir.

Na jornada do Campeonato de Espanha de GT, mais do que o 12º e 27º lugares conquistados nas duas corridas, destaque para o facto de na corrida em que assumiu a partida ter chegado a rodar na terceira posição, em luta directa com o então líder, para além de ter estabelecido a volta mais rápida entre os 19 portugueses que participaram na competição!


 


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