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(12/11/2007) Ni Amorim fechou época em Barcelona Com a derradeira prova do calendário do International GT Open, em Barcelona, Ni Amorim encerrou uma temporada marcada pela disputa de cerca de quatro dezenas de corridas. Ao longo do ano, o profissionalismo e o talento foram a imagem de marca do piloto do Porto e pena é que nos GT, o colega de equipa com quem partilhou os comandos do Ferrari 430 GT2 tenha estado sempre bem longe da sua competitividade. A jornada do passado fim-de-semana foi disso exemplo, com a dupla luso alemã, Ni Amorim/Ronald Severin, a quedar-se pelo 20º lugar, numa corrida que contou com a presença de 62 equipas A temporada deste ano de Ni Amorim foi marcada pela disputa de cerca de quatro dezenas de corridas, um desafio só ao alcance de um piloto com o talento, experiência e profissionalismo do portuense. Em três fins-de-semana consecutivos, Ni Amorim encerrou o programa desta época, daí que depois do Campeonato de Espanha de GT e do PTCC/Nacional de Velocidade, o último tenha sido reservado ao International GT Open, sem dúvida, a mais importante competição reservada a viaturas GT disputada na Europa. A atestá-lo, o facto de, em Barcelona, terem participado, nada mais, nada menos, do que 62 equipas! Na “sua” sessão de qualificação, Ni Amorim esteve em excelente plano, conquistando o nono melhor tempo, mas como o colega Ronald Severin não conseguiu melhor do que o 51º tempo e a grelha de partida, desta feita, foi estabelecida pela média dos dois pilotos, a dupla da RSV Motorsport iniciou a corrida na 33ª posição. Coube ao piloto nacional efectuar o primeiro turno de condução e, mais uma vez, Ni Amorim esteve em excelente nível: “Efectuei uma boa partida e com várias voltas entre os mais rápidos, consegui recuperar várias posições, chegando a ultrapassar o outro Ferrari da equipa, tripulado pelo Sundberg e pelo Romero. Foi um turno que correu bastante bem, até porque apesar dos riscos que se correu pelo facto de haver 60 carros em pista, houve momentos de muita emoção. Quando entrei nas boxes para a troca obrigatória de piloto estávamos classificados no oitavo lugar” e se até à bandeira de xadrez, Ronald Severin não evitou a queda para a 28ª posição, algumas penalizações por ultrapassagens em bandeiras amarelas e manobras pouco desportivas, bem como as irregularidades técnicas detectadas em algumas viaturas, permitiram a ascensão ao 20º lugar. Mais do que pelos resultados alcançados, para Ni Amorim, a temporada deste ano de GT fica marcada “pela competitividade aos comandos do Ferrari 430 GT2. Tanto no Campeonato de Espanha, como no International GT Open, estive sempre entre os mais rápidos de um plantel constituído por alguns ex-pilotos de F1. Isso para mim é motivo de inquestionável orgulho e pena é que, apesar de todos os seus esforços, o meu colega tenha ficado sempre bastante aquém dos lugares da frente, porque os resultados finais teriam sido bem diferentes”.
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(04/11/2007) Ni Amorim lutou pelo título até à derradeira corrida Eventuais mazelas do insólito acidente de que foi vítima em Vila Real impediram Ni Amorim de conquistar o título. O sonho durou até à derradeira corrida, mas se o piloto do BMW 320si ainda chegou a dominar os adversários no Circuito MCE 1 (disputado no Estoril) no final teve de se conformar com duas subidas ao lugar mais baixo do pódio e o terceiro lugar do PTCC/Nacional de Velocidade.
derradeira prova do calendário não teve o desfecho tão ambicionado por Ni Amorim. Apesar dos condicionalismos que rodearam um projecto viabilizado a escassos dias da primeira jornada – a viatura nem chegou a tempo dos primeiros treinos oficiais! – e dos incidentes em que se viu envolvido durante o ano, resultantes da competitividade do pelotão, o piloto teve o mérito de manter intactas as aspirações ao título até à 16ª e última corrida do ano. O sonho de conquistar o ceptro apenas se esfumou nas derradeiras voltas, mas o terceiro lugar em que termina o PTCC/Nacional de Velocidade premeia o empenho e o talento daquele que é um dos melhores valores do automobilismo nacional, bem como a aposta dos parceiros envolvidos no projecto. Na qualificação do Circuito MCE 1 (a última prova do calendário), Ni Amorim de imediato percebeu que algo de anormal se passava com o BMW 320si: “Efectuei o sexto melhor tempo da sessão, ou seja o meu pior resultado do ano, sem haver uma explicação razoável para esse facto. No última passagem do Estoril tinha efectuado o melhor tempo de sempre de uma viatura do PTCC – 1m50,1s – e agora não consegui fazer melhor do que 1m51,8s...” Para Ni Amorim, restava a esperança de atenuar o problema nas duas corridas. Na primeira, ainda conseguiu ascender ao terceiro lugar, mas na derradeira passagem pela meta deixou-se relegar para a sexta posição, “com o objectivo de partir para a segunda corrida numa posição mais favorável, tendo em conta que a grelha ia ser invertida. Como o terceiro lugar da Categoria 2 estava salvaguardado, tinha mais esperanças de chegar ao ceptro...” Uma táctica que se revelou a mais acertada, já que Ni Amorim foi o mais lesto na partida, chegando à travagem no final da recta da meta na liderança. “Quando cheguei ao primeiro lugar, ataquei bastante forte e ganhei uma vantagem considerável sobre os mais directos adversários. No entanto, era evidente que o comportamento do carro não era o melhor e apesar de todos os esforços, a partir do meio da corrida, não consegui manter o primeiro lugar. Os pneus degradaram-se também bastante, daí que o terceiro lugar final seja o resultado possível, face aos problemas técnicos que o carro evidenciou, eventualmente de mazelas resultantes do incidente de Vila Real”. Com dois terceiros lugares, o piloto do BMW 320si assegurou a terceira posição do campeonato, “ainda assim um bom resultado, tendo em conta os percalços de que fui vítima e a competitividade do PTCC. Quero agradecer o apoio dado por todos os parceiros envolvidos no projecto e, para o ano, espero voltar a lutar pelo título de uma competição que superou as expectativas mais optimistas”.
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(28/10/2007) Ni Amorim com os resultados possíveis em Jerez de La Frontera A derradeira jornada do calendário do Campeonato de Espanha de GT não fugiu à regra das anteriores para Ni Amorim: o português entre os mais rápidos do competitivo pelotão, mas o colega de equipa com quem partilha o Ferrari 430 GT2, sistematicamente entre os pilotos mais lentos. O 16º e 20º lugares conquistados nas duas corridas que, este fim-de-semana, tiveram como palco a pista de Jerez de La Frontera são disso exemplo. Há um certo sabor a frustração na participação de Ni Amorim no Campeonato de Espanha de GT deste ano. O alemão Ronald Severin, com quem partilhou os comandos do Ferrari 430 GT2, foi a antítese do português ao longo da temporada, daí que a sua falta de competitividade, mas também algum erros, tenham impedido o português de conquistar qualquer resultado consentâneo com o andamento demonstrado em pista. Este fim-de-semana é paragmático disso mesmo, já que apesar de ter conquistado um lugar na segunda fila da grelha de partida na “sua” qualificação e de ter entregue o carro ao alemão no quinto lugar, na corrida em que assumiu as despesas do primeiro turno de condução, Ni Amorim não conseguiu melhor do que sair de Jerez de La Frontera com um 16º e um 20º posto nas duas corridas. Como admite o português, a primeira das duas corridas daquela que foi a derradeira prova do calendário da competição “foi mesmo a mais complicada. A chuva fez a sua aparição e o meu colega resolveu entrar nas boxes para trocar os pneus ´slicks´. Com mais uma paragem que as restantes equipas, não consegui melhor do que terminar no 16º lugar, até porque como entretanto a pista secou, fui obrigado a fazer a segunda metade da corrida com pneus de chuva, o que se revelou verdadeiramente difícil”. Refira-se que a dupla tinha partido da derradeira posição da grelha, depois de Ronald Severin não ter conseguido evitar um despiste quando cumpria a primeira volta lançada da sessão... Depois de um brilhante quarto tempo na qualificação, Ni Amorim encarava a segunda corrida do fim-de-semana com mais optimismo. Já sem a instabilidade das condições atmosféricas verificadas no dia de sábado, o português cumpriu o seu turno “sem problemas de maior, rodando sempre entre os cinco pilotos da frente. Quando entrei nas boxes estávamos classificados na quinta posição, mas até final, o meu colega não evitou que caíssemos para o 20º lugar”. No entanto, para o alemão Ronald Severin, também ele o responsável pela RVS Motorsport, o balanço de Jerez de La Frontera foi mais do que positivo, já que o outro Ferrari 430 GT2 da equipa, conduzido por Peter Sundberg e Domingo Romero assegurou o título, levando de vencida os portugueses Pedro Couceiro e Manuel Gião. Para Ni Amorim, o próximo fim-de-semana é o de todas as decisões no que toca ao PTCC/Nacional de Velocidade, com o portuense a procurar assegurar mais um título nacional, aos comandos do BMW 320si com as cores da Baviera. “Depois dos azares de que fui vítima nas últimas provas, estou esperançado num bom resultado e na conquista do ceptro no Estoril”.
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