(23/04/2006)
Ni Amorim/Manuel Gião
testaram em Barcelona
Ni Amorim e Manuel Gião regressaram ao volante do Seat Cupra hoje em
Barcelona para uma sessão de testes privados com vista à preparação da
próxima corrida do Internacional GT Open em Magny-Cours, França. O dia
revelou-se produtivo com a dupla portuguesa a conseguir de alguma forma
melhorar o comportamento do carro, sabendo no entanto que ainda há muito
mais potencial a ser explorado.
“Conseguimos melhorar muitas coisas, não todas como gostaríamos. Mas,
conseguimos um melhor equilíbrio em termos de afinações que nos irá
permitir estar mais competitivos na próxima corrida. No que respeita ao
motor, houve algumas evoluções mas há potencial para bem mais”, começou
por explicar Ni Amorim.
“Os testes que estamos a realizar agora de adaptação e afinação do carro,
as outras equipas fizeram-no na pré-temporada. Estamos em desvantagem,
mas estamos a tentar ao máximo reduzir esse handicap”, continuou.
Quanto à próxima Jornada Dupla em Magny-Cours, Ni Amorim e Manuel Gião
estão muito optimistas: “O nosso objectivo é terminar nos cinco
primeiros lugares. Depois do trabalho desenvolvido hoje, penso existirem
condições para tal. Óbvio que uma boa qualificação é sempre meio caminho
andado para um bom resultado final. Por isso, vamos procurar adaptar o
melhor possível do carro à pista durante os treinos livres, para
conseguirmos depois um bom lugar na grelha durante a qualificação”,
explicou Manuel Gião.
“Estamos muito confiantes num bom desempenho. Temos que conseguir o
maior número de pontos possível para o Campeonato”, concluiu a dupla
Amorim/Gião.
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Ni Amorim/Manuel
Gião em sétimo na segunda corrida Do Internacional Open de GT
Depois de um início atribulado na prova de abertura do Internacional
Open de GT em Monza, a dupla Ni Amorim/Manuel Gião tiveram uma segunda
corrida, disputada hoje, menos atribulada e com um resultado que
reflecte melhor as capacidades dos dois pilotos. Cruzaram a linha de
meta na sétima posição da geral, quinto no agrupamento.
Durante todo o fim-de-semana a dupla Amorim/Gião foram sempre os
melhores portugueses em pista assim como os melhores dos quatro Seat:
“Hoje andámos aquilo que o carro nos permitiu. Ficámos isentos de
peripécias o que tornou tudo mais normal e fácil. Estamos conscientes
que o carro tem muito para evoluir e isso é bom porque deixa-nos mais
optimistas para as próximas provas”, referiu Ni Amorim que hoje foi o
primeiro a partir.
Manuel Gião mostrava-se satisfeito com o desenrolar desta corrida: “As
coisas correram melhor. Estávamos mais adaptados. Mas, também sabemos
que poderíamos ter feito melhor. Este fim-de-semana procurámos sobretudo
conhecer melhor o carro e as suas reacções. Já delineámos um plano de
desenvolvimento que iremos aplicar nos próximos testes”, explicou.
No geral, ambos mostravam-se: “satisfeitos. Marcámos pontos que estamos
certos serão preciosos para o resto do Campeonato. Estamos confiantes
que na próxima corrida em Magny-Cours estaremos muito mais competitivos”,
remataram. |
Ni Amorim/Manuel
Gião com corrida difícil em Monza
Teve hoje início no Circuito de Monza a prova de abertura do
Internacional GT Open, com a dupla Ni Amorim/Manuel Gião a estrearem-se
ao volante do Seat Cupra do Team Sunred. Os pilotos portugueses
concluíram a primeira corrida na 11ª posição da geral, sétimo na Classe,
depois de se terem qualificado no 14º lugar.
Sem qualquer teste de adaptação ao Seat Cupra equipado com motor
Lamborghini, Ni Amorim e Manuel Gião tiveram pela frente uma tarefa
bastante difícil, tendo ambos procurado nos treinos livres de ontem
equilibrar o carro da melhor forma.
Hoje, aquando das sessões de qualificação ambos os pilotos estavam mais
optimistas, mas os treinos viriam a revelar-se uma vez mais complicadas,
tendo os pilotos registado o 14º melhor tempo nos dois treinos
cronometrados.
A sair do 14º lugar, antevia-se uma corrida difícil, mas Manuel Gião
conseguiu nas primeiras voltas passar para o 10º posto depois de ter de
fazer frente a diversas adversidades: “Problemas que até viriam a tornar
a corrida engraçada. Estava a chover e logo para começar, fiquei sem
pára-brisas. Ou seja, a visibilidade era quase nula. Devido ao mau
tempo, os engenheiros decidiram colocar bastante pressão nos pneus, mas
a meio da prova, a chuva parou e a pressão ficou completamente
desajustada e o carro a perder aderência”, começou por explicar Manuel
Gião.
À 13ª volta, Gião entregou o carro a Ni Amorim no 10º lugar, e as
peripécias continuaram: “Por incrível que pareça, o vidro da janela do
meu lado partiu-se sem perceber como. Depois, fiquei sem embraiagem, o
que tornou tudo mais complicado pois reduzir passou a ser tarefa
complicada. Ainda assim, consegui garantir trazer o carro até ao final
no 11º lugar da geral, sétimo na classe. Esse era o nosso principal
objectivo”, referiu Ni Amorim.
Apesar de todas as complicações: “O balanço é positivo. Conseguimos
pontuar e isso é importante. Estamos no entanto conscientes que há muito
para progredir. Esta foi a nossa primeira corrida e quase que podemos
dizer que funcionou como um shake-down”, referiu a dupla Amorim/Gião.
Para amanhã: “esperamos voltar a terminar nos pontos. Vamos uma vez mais
dar o nosso melhor e aguardar para ver o que vai acontecer”, remataram. |