(06/05/2007)

Ni Amorim brilha em Jerez de La Frontera

Mais uma demonstração de talento de Ni Amorim no Campeonato de Espanha de GT: em Jerez de La Frontera, o piloto cometeu a proeza de dominar os treinos de sexta-feira e se, na primeira corrida, foi obrigado a abandonar, na segunda, estabeleceu a segunda volta mais rápida da corrida, com o 14º lugar final apenas a corresponder à menor competitividade do colega de equipa

Num campeonato marcado por um elevado nível competitivo, Ni Amorim tem-se afirmado como um dos seus melhores valores, com a prova deste fim-de-semana a ser sintomática disso mesmo. Infelizmente, os resultados finais não traduzem a excelência dos registos por volta, bem como os brilhantes turnos de condução e tudo porque as equipas assentam numa dupla de pilotos e o colega de equipa do piloto do Porto, o alemão Ronald Severin, só em Jerez de La Frontera, chegou a ser 10 segundos, por volta, mais lento!

Como admite Ni Amorim, quando instado a fazer um balanço à segunda prova do calendário do Campeonato de Espanha de GT, “o mais importante é que deixei bem evidente que sou um dos mais rápidos do plantel e isso constitui motivo de orgulho, até face ao valor dos pilotos que competem. Nos treinos livres de sexta-feira fui o mais rápido e só não consegui lutar pela ´pole´ na qualificação, porque a sessão foi interrompida, devido a um acidente com algumas proporções”.

Na primeira corrida que teve como palco a pista da Andaluzia, Ni Amorim protagonizou a recuperação do dia, subindo quase duas dezenas de lugares, “até a transmissão ceder a quatro voltas do final, o que nos obrigou a desistir”. Na segunda e já com o Ferrari 430 GT2 nas devidas condições, o portuense efectuou um excelente turno de condução, entrando nas boxes para a necessária troca de pilotos na quarta posição e com aquela que viria a ser a segunda melhor volta da corrida: “Foi um excelente turno, sem dúvida, mas depois o meu colega de equipa não conseguiu manter o ritmo e fomos relegados para o 14º lugar final”.

A próxima prova do Campeonato de Espanha de GT está agendada para o Circuito do Estoril, nos dias 26 e 27 de Maio, com a particularidade de, no mesmo fim-de-semana, o portuense ir andar dividido entre a condução do Ferrari 430 GT2 e o BMW 320si com que está a participar no novo campeonato de Turismo português, para aquela que será a terceira jornada da competição.


(31/03/2007)

Ni Amorim parte amanhã da primeira fila da grelha de partida 

Depois de uma qualificação a todos os títulos brilhante, Ni Amorim parte amanhã para a segunda corrida da temporada do Campeonato de Espanha de GT da primeira fila da grelha de partida. O piloto do Porto foi, também, o melhor entre os 16 portugueses que estão a participar na competição, aos comandos do Ferrari 430 GTC.
 
 Num campeonato marcado pela participação de 46 equipas e de, nada mais, nada menos, do que 16 pilotos portugueses, Ni Amorim deu hoje uma demonstração cabal das suas potencialidades ao estabelecer o segundo melhor tempo qualificação para a corrida de amanhã, a segunda da jornada deste fim-de-semana, que está a ter como palco a pista de Jarama (arredores de Madrid). 

Como reconhece o piloto do Porto, “o resultado demonstra que apesar do elevado nível qualitativo e quantitativo do campeonato, tenho condições para ser muito competitivo, o que me deixa muito satisfeito. Mas a corrida de amanhã não vai ser fácil, até pelo facto do meu colega de equipa ainda não estar a conseguir extrair todo potencial da viatura”, um Ferrari 430 GTC. 

O resultado da corrida inaugural, disputada hoje à tarde, acaba por ser sintomático disso mesmo, já que quando foi a vez de Ni Amorim assumir o seu turno de condução, quedava-se pelo último lugar. Nesse sentido, o piloto reconhece que “fiz a corrida possível., efectuando mais de três de dezenas de ultrapassagens e isto só no meu turno”. Uma autêntica proeza, bem reveladora da competitividade e da determinação do portuense. “Foi uma corrida interessante, apesar de tudo, por todas as lutas que travei”. 

O 15º lugar final não premeia a excelência da actuação de Ni Amorim, mas como o próprio reconhece,
“a minha competitividade ficou bem demonstrada na qualificação, pelo que vou lutar para alcançar os melhores resultados possíveis, a começar pela corrida de amanhã”.

(25/03/2007)

O regresso a Portugal 13 anos depois

Com uma carreira internacional ímpar, Ni Amorim aceitou o desafio do regresso a Portugal, daí que 13 anos depois de se ter sagrado Campeão Nacional de Velocidade, o portuense tenha voltado às pistas portuguesas como um dos principais candidatos ao título do PTCC. Na prova de estreia que, este fim-de-semana, teve como palco o Circuito do Estoril, Ni Amorim já logrou subir ao pódio e o balanço só não é mais positivo, devido às vicissitudes de um projecto viabilizado escassos dias antes. No próximo fim-de-semana, o piloto desloca-se a Jarama para a primeira jornada do Campeonato de Espanha de GT…

Seguramente que é caso único, pelo menos na Europa! Quantos pilotos é que, este ano, têm um programa composto por mais de quatro dezenas de corridas? É este o desafio que Ni Amorim impôs a si próprio quando decidiu compatibilizar a carreira internacional em campeonatos de Grande Turismo com o regresso a Portugal, precisamente 13 anos depois de ter conquistado um título.

 Como confessa o piloto do Porto, “não tencionava regressar às pistas nacionais tão cedo, mas quando vi o interesse que o novo campeonato estava a despertar junto de equipas, pilotos e marcas, não hesitei e imediatamente procurei viabilizar um projecto. Por outro lado, também admito que foi determinante o facto do calendário integrar as pistas citadinas da Boavista, Vila Real e Granja do Marquês, pelo que é com entusiasmo que estou de regresso às competições nacionais”.

 Para o PTCC, Ni Amorim apostou na aquisição de um BMW 320si, nada mais, nada menos, do que a unidade com que o alemão Jörg Muller se sagrou Vice-Campeão do Mundo de Turismo: “Procurei reunir as condições que me permitissem lutar pela vitória, pois o objectivo passa por tentar chegar ao título”. O piloto só lamenta o escasso tempo que teve de preparação para a primeira prova: “A viatura chegou praticamente em cima do início dos treinos livres, com um ´rapport´ de caixa de velocidades que se revelou desadequado, para além de não ter havido tempo para assegurar a vinda de um engenheiro de electrónica para se poder trabalhar a telemetria”.

Tendo em conta as circunstâncias, a conquista de um lugar na primeira fila da grelha de partida durante a qualificação e de um pódio no final da corrida inaugural, como que “superavam as expectativas”, admite Ni Amorim. “Afinal, o PTCC está com um nível muito elevado e desde 1994 que não pilotava uma viatura de Turismo, ainda para mais com uma caixa em ´H´. Daí que face a todas as condicionantes, tenha ficado contente com o resultado nos treinos cronometrados e o terceiro lugar na primeira corrida”.

O desfecho da segunda corrida da jornada do fim-de-semana do Circuito do Estoril já não foi tão positivo, mas não por culpa de Ni Amorim. “Na travagem para a primeira curva, imediatamente a seguir à abertura do semáforo verde para a partida, levei um toque e não consegui evitar um pião. Gerou-se a confusão no seio do pelotão e houve um piloto que não conseguiu evitar o embate no eixo traseiro, obrigando-me a desistir. Foi pena, porque estava esperançado num bom resultado”.

O proverbial talento e determinação de Ni Amorim certamente que vão guindar Ni Amorim aos bons resultados já na próxima jornada do PTCC, agendada para o Circuito de Braga, nos próximos dias 28 e 29 de Abril. Mas antes, mais concretamente já no próximo fim-de-semana, Ni Amorim enfrenta o desafio do Campeonato de Espanha de GT, com a prova de abertura da temporada em Jarama, arredores de Madrid.


 


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