Abandono de Ni Amorim na segunda corrida
Do Internacional GT Open em Magny-Cours

O abandono que Ni Amorim/Manuel Gião registaram na segunda corrida do Interncional GT Open em Magny-Cours esta manhã não reflecte a excelente corrida que estavam a conseguir fazer mesmo lutando sistematicamente contra a baixa performance do Seat Cupra.

O motor do carro não aguentou a pouco mais de metade da corrida numa altura em que ocupavam o quinto lugar, o mesmo em que tinham largado da grelha: “estávamos a conseguir segurar a nossa posição. E íamos entrar em vantagem, pois os pilotos à nossa frente, tinham um alto handicap que os iria prender demasiado tempo nas boxes na troca de pilotos. Logo, íamos subir na tabela classificativa e bastava-nos conseguir manter a posição”, disse Ni.

“Estávamos muito convictos que iríamos terminar no pódio. Mas na altura em que o meu companheiro de equipa me passou o carro, o motor já estava a ceder. Conseguimos manter os nossos adversários atrás de nós e estávamos confiantes que o continuaríamos a fazer até ao final da corrida. Mas, o carro não aguentou e o abandono foi obrigatório”, continuou o piloto portuense.

“A performance do nosso carro tem condicionado as nossas prestações. Temos que pensar o que vamos fazer no futuro”, rematou Ni Amorim.

Ni Amorim termina em 10º a primeira corrida De Internacional GT Open em Magny Cours

Apesar da dupla Ni Amorim/Manuel Gião ter concluído a primeira corrida do Internacional GT Open em Magny Cours na sétima posição, uma penalização de uma volta viria a remetê-los para o 10º lugar depois de terem largado do 14º lugar da grelha.

“Foi de facto uma pena pois conseguimos ao longo da corrida recuperar posições, mas na troca de piloto no pit-lane, o meu companheiro de equipa demorou menos tempo na troca do que o obrigatório, e daí a respectiva penalização”, começou por explicar Ni Amorim que viu assim a sua classificação perder três posições.

No que respeita à competitividade do Seat Cupra com motor Lamborghini e depois dos testes realizados em Barcelona, Ni é peremptório: “Houve de certa forma uma evolução positiva, mas ainda longe da performance necessária para se conseguir pole positions e vitórias. Estou perfeitamente consciente disso”.

Mas, mesmo assim, Ni Amorim conseguiu garantir um quinto lugar na grelha para a corrida de amanhã: “O carro estava com boas afinações para qualificação daí o resultado. No entanto, tenho algumas reticências se vou conseguir impor um ritmo forte ao longo de toda a corrida. Vou dar certamente o nosso melhor e procurar não perder posições”, concluiu.

Amanhã realiza-se a segunda e última corrida da Jornada em Magny-Cours.